É curioso como achamos que o tempo está cada vez passando mais rápido, mas será que é isso mesmo? Ou será que a nossa percepção mudou?
Para reflexão, deixo a mensagem do Padre Fábio de Melo:
Não, não é o tempo que está passando depressa. Ele flui como sempre fluiu. Nós é que estamos vivendo mal. Nossa ansiedade nunca nos permite estar onde estamos. Enquanto nossas mãos se moldam ao formato de nossos celulares, eles se encarregam de distrair nossa percepção de tempo que estamos tendo. À mesa conversamos através deles com quem à mesa não está, enquanto deixamos de estar com quem estamos. E assim o tempo passa sem que a ele estejamos atentos. Perde-se nós desvãos dos dedos, dando-nos a impressão de que a vida não passa de um triste e acidental círculo de repetições efêmeras, incapaz de dar-nos saciedade emocional, fruto comumente desfrutado pelos sábios e simples: a serenidade de ter o instante como "todo o tempo do mundo".
Eu concordo com essas palavras. Para mim o tempo não é efêmero, nós que fazemos dele assim. E você, o que acha disso?
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