O câncer de mama é um dos mais comum entre as mulheres. Milhares de novos casos são diagnosticados todos os anos, especialmente na população acima dos 50 anos.
Pesquisas afirmam que a grande maioria dos indivíduos com câncer são sedentários ou não ativos, e que diversos ensaios clínicos que promovem a atividade física e exercício têm apresentado resultados positivos na melhora da qualidade de vida dos pacientes, assim como redução da fadiga, melhora das capacidades funcional e psicológica e diminuição do risco de morte pelo câncer.
A American Cancer Society (ACS) afirma que mulheres fisicamente ativas têm 10 a 20% menos risco de câncer de mama do que mulheres que são inativas. Essa redução está associada com quantidades crescentes de exercícios e também atividades mais vigorosas, entretanto, mesmo quantidades menores de exercícios, incluindo caminhadas, se mostraram benéficas, como mostrado no estudo conduzido pela ACS, com mais de 73 mil mulheres em estado de pós-menopausa, o qual identificou redução de 14% no risco de câncer de mama em mulheres que caminhavam mais de sete horas por semana, quando comparadas a mulheres que caminhavam menos de três horas por semana.
O mecanismo com que a atividade física reduz o risco de câncer de mama é através da redução dos níveis de estrogênios circulantes (em consequência de uma diminuição do tecido adiposo) e da inflamação e melhora da sensibilidade à insulina. A atividade física também tem efeitos imunomodulatórios que melhoram as respostas imunes inata e adquirida e promovem vigilância tumoral.
A prática de atividade física também é muito importante durante o tratamento do câncer de mama, pois promove um melhor convívio com os efeitos colaterais, melhor resposta ao tratamento, além da manutenção da forma física, evita a perda de massa muscular e ganho de tecido adiposo, reduzindo fadiga e deterioração da qualidade de vida.
A atividade física, em qualquer nível, no pós-diagnóstico é capaz de reduzir a mortalidade nas pacientes com câncer de mama em aproximadamente 30%, especialmente nas pacientes acima de 50 anos. Em mulheres com tumores com receptor positivo para estrogênio, a atividade física reduziu a mortalidade específica em 50%.
E quais tipos de exercícios são efetivos?
A ACS recomenda sessões de 45-60 minutos em pelo menos cinco dias da semana, sem descrever um tipo específico de exercício, mas que se enquadre dentro da intensidade minimamente moderada.
Todos esses dados apresentados mostram que a atividade física é uma prática relativamente conveniente, fácil e barata, capaz de prevenir e/ou modificar o risco da doença e também seu desfecho.
Por fim, e não menos importante, ressalta-se a informação de que mesmo mulheres que eram sedentárias previamente ao diagnóstico têm igual efeito na redução da mortalidade após se engajarem em um programa de atividade física regular; ou seja, nunca é tarde para (re)começar.
Referências: Portal Pebmed
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