quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

Esporte Paralímpico do Dia: Esgrima em Cadeira de Rodas

Seguindo a nossa série de esportes olímpicos e paralímpicos, hoje trazemos um pouco da esgrima em cadeira de rodas. Ela é disputada desde a primeira edição dos Jogos Paralímpicos e o destaque brasileiro é o gaúcho Jeovane Guissone que foi o primeiro medalhista do país nesta categoria.



Na paralimpíada, os atletas da esgrima competem posicionados com as cadeiras de rodas presas a trilhos fixos na pista. Se um deles movimentar a cadeira, o combate é interrompido. O ataque e defesa dos esgrimistas acontece apenas com o movimento da parte de cima do corpo. 

Assim como nas Olimpíadas, os atletas podem competir em três modalidade: florete, espada e sabre.  O florete é uma lâmina leve de 110 cm – quando um dos competidores encosta no tronco do adversário com a ponta do florete, marca ponto. A espada é rígida, pesada e tem o mesmo comprimento do florete – o competidor pontua quando a ponta da arma toca qualquer parte acima dos quadris do rival. O sabre é flexível e leve como florete, mas tem 5 cm a menos de comprimento – isso permite que o atleta faça movimentos mais rápidos. Para marcar ponto com um sabre, o esgrimista deve atingir o oponente com a ponta ou a lâmina de seu sabre em qualquer parte acima dos quadris.

Como os atletas ficam muito perto um do outro, a velocidade dos movimentos é determinante para identificar o vencedor. Cada fração de segundo importa e um piscar de olhos pode ser o suficiente para perder a batalha. O jogo é muito rápido: a primeira rodada dos combates dura três minutos ou até um dos esgrimistas marcar cinco pontos. Depois disso, acontecem três rodadas de três minutos cada ou até que um dos competidores faça 15 pontos. Quando o esporte é praticado em equipe - nas paralimpíadas apenas as modalidade florete e espada são praticadas em equipe -, vence quem fizer 45 pontos ou tiver tocado o rival mais vezes até o final do combate.

As roupas dos esgrimistas não são importantes apenas para protegê-los, elas têm sensores que indicam quando o atleta foi tocado: luzes vermelhas ou verdes se acendem para indicar que um ponto foi marcado em determinada parte do corpo.

Além do vídeo oficial, a matéria da Revista Super Interessante de 4 de novembro de 2016 foi usada como referência.

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