Já falei por aqui sobre a minha lesão nos joelhos, trata-se da Síndrome do Trato Iliotibial, popularmente conhecida como joelho de corredor ou síndrome do corredor. É uma inflamação na estrutura de tendões que tem início nos quadris chegando até a perna, no osso da tíbia, cuja função é estabilizar o quadril e o joelho na face lateral, além de auxiliar o músculo quadríceps na extensão do joelho e o músculo isquiotibiais na flexão de joelho.
Desde antes do diagnóstico eu já estava buscando fortalecer as regiões essenciais para um bom desempenho na corrida, além de evitar lesões como a minha. Depois de dois longos meses, recebi a minha alta! Ainda tem um longo caminho pela frente, mas o fato é que correr é uma espécie de terapia para mim e dar uma pausa na atividade que eu mais gosto de fazer me trouxe alguns aprendizados que podem ser aplicados não apenas para a corrida:
1) Fortalecimento muscular é preciso, principalmente das regiões de glúteos e pernas;
2) Não ignore a dor, afinal sentir dor não é normal. Nas minhas primeiras dores achei que era apenas cansaço ou frescura, mas elas foram piorando e eu decidi buscar ajuda. Então não tarde a procurar um especialista quando sentir dor;
3) Procure bons profissionais. Com um exame de imagem é possível ter um acompanhamento de um fisioterapeuta. No meu caso, foquei o Pilates nas minhas fraquezas musculares e fiz tratamento com osteopata (esse merece um post para explicar como funciona), os dois foram fundamentais para a minha recuperação;
4) Tenha paciência! A volta à corrida pode demorar, você vai tentar um vez e ainda vai doer... pode doer mais algumas vezes até que você consiga completar de novo os primeiros quilômetros sem dor;
5) Por ora, esqueça o pace (tempo gasto por km). Foque apenas em perceber as sensações do seu corpo e completar cada quilômetro sem dor;
6) Essa lista ainda vai crescer! 😉
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada pelo seu comentário!